Não é de hoje que vemos (cada vez mais) a degradação constante da mente das pessoas, calejadas por estarem tomando seus rumos de acordo com uma alternativa padrão sobre o viver, seguindo os passos do “correto” obedecidos a partir de nossa sociedade.
Parece que eles têm que se preocupar e trair suas horas, cada minuto e cada segundo, entregando-se a tarefas aparentemente urgentes, todas falsas; ou então a desejos caprichosos puramente angustiados e angustiantes.
Todos parecem alquebrados figurantes de cinema, estrelinhas apagadas, dublês desiludidos, pilotos de autorama, comoventes personagens com suas tristezas de fim de linha.
Toda essa gente têm banheiros com azulejos brancos e fazem uns cocozões bem sujos como os dos ursos das montanhas, mas tudo é mandado embora por um sistema de esgoto convenientemente supervisionado e ninguém mais pensa no cocô nem percebe que a origem dele é a merda e o almíscar e a escória do mar.
Mas tudo isso não passa, você sabe, de pura infelicidade, e durante todo esse tempo a vida passa voando por eles e eles sabem disso, e isso também os preocupa num círculo vicioso que não tem fim.
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